O tratamento oncológico se baseia no tripé: Cirurgia, quimioterapia e radioterapia. Essas três modalidades, em um ambiente multidisciplinar são a base terapêutica. A ordem de realização de cada tratamento e se todos serão utilizados, depende do tipo de tumor, da localização e do estadiamento da doença.

Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica, mais de 80% dos pacientes com câncer irão passar por algum procedimento cirúrgico ao longo do tratamento, por isso, é necessário o acompanhamento de um cirurgião com experiência no tratamento oncológico.

“O cirurgião oncológico é o médico capacitado para o tratamento cirúrgico do câncer. Em sua formação, este especialista aprende cuidar do paciente de forma completa, atuando na prevenção, detecção, diagnóstico, estadiamento, tratamento, reabilitação e acompanhamento pós-tratamento”, explica o cirurgião oncológico Dr. Luiz Guilherme Macera.

A cirurgia oncológica tem algumas particularidades, segue uma série de critérios técnicos que aumentam as chances de cura, como respeitar as margens de segurança na retirada do tumor, ressecar o tumor em monobloco e, nos casos indicados, remover gânglios linfáticos, para evitar que a doença se espalhe ou retorne.

Além das cirurgias com intenção curativa, a cirurgia oncológica também pode ter finalidade diagnóstica ou paliativa.